Tribunal aplica prisão preventiva ao suposto autor do sequestro e assassinato de Patrícia de Pina, na ilha do Fogo

O suposto autor do assassinato da jovem Patrícia de Pina, desaparecida na ilha do Fogo há mais de um ano, vai aguardar julgamento em prisão preventiva. O alegado homicida, um homem de 36 anos, foi detido anteontem pela Polícia Judiciária no bairro de Alto S. Pedro, no cumprimento de um mandado emitido pela Procuradoria da Comarca de S. Filipe, e teve por base suspeitas do “cometimento dos crimes de sequestro, homicídio agravado e atentado contra a integridade de cadáver e cinzas”.

A vítima, mais conhecida por “Preta”, desapareceu a 13 de setembro de 2021. Entretanto, a Judiciária encontrou no passado sábado restos de um cadáver enterrado num quintal onde funciona uma oficina de ferragem, que tudo indica serem de Patrícia de Pina. Aliás, as escavações ocorreram após a detenção do suposto autor do homicídio da jovem, que terá ele mesmo indicado à PJ o local onde teria enterrado a vítima.

Depois de quatro hora de trabalho, o alegado homicida foi conduzido à esquadra da Polícia Nacional e, uma hora mais tarde, às 13h40, os restos mortais foram transportados de ambulância para a morgue do hospital, onde serão submetidos a exames. A perícia, de acordo com a PJ, será realizados por técnicos vindos de fora da ilha do Fogo, antes de os restos mortais serem entregues à família para a realização do funeral.

Um dos irmãos de Preta, conforme noticiou a Inforpress, parabenizou a PJ pelo trabalho realizado, que permitiu desvendar o caso, “apesar de tarde”. Disse ainda que o jovem agora detido sempre foi o principal suspeito.

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