Silvianne Lopes organiza segundo retiro espiritual para 50 mulheres em S. Vicente: Cultivar a “energia feminina”

Um grupo de 50 mulheres deverá fazer um retiro de carácter espiritual no dia 26 de março na Praia Grande, em S. Vicente, com o objectivo de provocar o cultivar da energia feminina. A iniciativa partiu da jovem Silvianne Lopes e vem na sequência de um encontro do gênero realizado no ano passado na zona de Mato-Inglês e que envolveu 80 mulheres.

O retiro obteve tanto sucesso que Silvianne Lopes decidiu organizar a segunda edição, a pedido das participantes. A estimativa é reunir 50 mulheres, mas a jovem admite a possibilidade de aparecer um número superior, tal como aconteceu no ano passado. “Foi um café da manhã, que começou às nove horas e regressamos à cidade por volta das 16 horas porque havia muitas coisas para serem ditas e reveladas”, salienta Silvanne Lopes, que convidou praticamente as mesmas oradoras do ano passado para o retiro deste ano: a médica Nilce Santos, a influencier Cynthia “Imperatriz” Ramos e Cintya Ribeiro, especialista em Yoga.

Tendo em conta a experiência da primeira iniciativa, Silvianne Lopes agendou um encontro de sete horas. Por enquanto, quer organizar encontros só para mulheres e criar um movimento feminino. “Atenção que não estamos a discriminar os homens. Está nos nossos planos organizar um encontro direcionado para os homens, mas este não é ainda o momento. Acredito que somos espíritos encarnados e umas vezes somos mulheres e noutras somos homens. Entretanto, sabemos que as mulheres estão mais habituadas a lidar e a exprimir sentimentos, enquanto os homens têm essa dificuldade até porque isto é visto como sinal de fraqueza na nossa sociedade”, justifica Silvianne Lopes, que gostaria de ver os homens mais aptos a falar abertamente daquilo que lhes vai na alma.

Esta criativa, mestranda em Pedagogia, entende que o caminho individual a seguir é alcançar o equilíbrio entre as energias masculina e feminina presentes em cada ser. Este será o caminho, nas palavras dela, para se provocar a expansão da consciência.

Desde os 18 anos que Silvianne Lopes quer saber o que somos?! O que resta quando tiramos o nome da pessoa, a sua profissão, o seu grau parentesco, etc.? Uma busca que iniciou quando descobriu a energia dos chakras, o que lhe permitiu encetar uma profunda procura do “eu”. Para ela, a pandemia foi um gatilho para iniciar essa viagem.

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