O Sindicato da Indústria, Agricultura, Comércio, Serviços e Afins anunciou hoje a realização de uma greve de seis dias – de 28 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023 – dos bombeiros municipais de São Vicente. Heidy Ganeto aponta “desgaste, ausência de conversações e falta de interesse da edilidade” como as motivações para este greve, que vem sendo ponderada há algum tempo.
O sindicato espera, com esta paralisação, resolver de vez o problema das promoções em atraso e aumentar o número de efectivos da corporação. São os mesmos motivos que vem sendo reivindicados e que, em agosto, levaram o sindicato a estabelecer como meta meados de dezembro para a realização de acções concretas por parte da Câmara de São Vicente, visando a resolução dos mesmos.
Os bombeiros reivindicam pelo menos três promoções em atraso, situação que afecta cerca de 12 profissionais, incluindo alguns que por questões de saúde já estão em casa à espera das promoções para poderem avançar para a reforma. Reclamam igualmente melhoria do subsidio de risco, folgas semanais, melhores condições de trabalho e equipamentos de protecção individual.
A corporação de bombeiros , recorda-se, está a funcionar apenas com 11 efectivos, quando o Estatuto dos Bombeiros fixa em 25 o total de efectivos necessários para garantir o bom funcionamento deste serviço. A par dos “soldados da paz”, os funcionários do serviço de saneamento da CMSV também vão avançar para uma manifestação pacifica pelas ruas da cidade do Mindelo no dia 27 de dezembro.
A concentração, diz Heidi Ganeto, será às 9 horas, na Praça D. Luís
