Prisão preventiva para os três suspeitos do assalto à mão armada ao gerente dos postos de venda da Shell em S. Vicente

Assaltantes subtraíram 3 mil contos à vítima, segundo comunicado da PGR.

Ficaram em prisão preventiva os três suspeitos do assalto à mão armada contra o gerente de dois postos de venda da Shell em S. Vicente, crime ocorrido no dia 1 de abril quando a vítima se preparava para depositar 3 mil contos na Caixa Económica, em Fonte Cônego. O grupo, conforme comunicado da Procuradoria-Geral da República, pode ser indiciado dos crimes de roubo, ofensa qualificada, armas e disparo, todos previstos e punidos pela legislação penal cabo-verdiana.

No decurso da investigação, os três indivíduos, cujas idades vão dos 30 aos 35 anos, foram identificados e detidos fora de flagrante delito. Os mesmos foram no domingo submetidos ao primeiro interrogatório judicial no Tribunal da Comarca de S. Vicente, em conformidade com o requerimento do Ministério Público, e tiveram como medida de coação a prisão preventiva.

O assalto aconteceu no dia 1 de abril por volta das 15 horas nas imediações da agência da Caixa Económica em Fonte Cônego, quando o empresário José Mota Spencer saiu do seu carro carregando uma mala contendo 3 mil contos para efectuar o depósito bancário da venda nos postos da Shell sob a sua gestão. Djoff, como é conhecido, foi abordado por dois homens e ferido com dois disparos, que o atingiram na zona da coxa. Os meliantes apoderaram-se da mala e abandonaram o local do crime. Porém, o caso foi testemunhado e os suspeitos filmados pela câmara de segurança instalada na zona.

O Ministério Público foi coadjuvado na investigação pela Polícia Judiciária e a Polícia Nacional, que montaram uma operação conjunta que culminou na detenção dos três suspeitos no passado sábado nas respectivas residências. Como apurou o Mindelinsite, as autoridades conseguiram recuperar os vestuários que os alegados autores terão usado durante o cometimento do crime.

Todos os suspeitos têm cadastro criminal, um deles por envolvimento com o narcotráfico, como soube este jornal. No comunicado, a PGR não informa se foi possível recuperar alguma parte do dinheiro roubado nesse assalto, que, refira-se, deixou a sociedade mindelense indignada.

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