Oito indivíduos detidos no Fogo por crimes como abuso sexual, maus-tratos, furto e ofensa a integridade física

Oito homens foram detidos no Fogo por factos susceptíveis de configurarem os crimes de abuso sexual continuado de criança, agressão sexual agravada, maus-tratos a ascendentes, furto qualificado, introdução em casa alheia e ofensa a integridade física. Do grupo, apenas dois ficaram submetidos ao regime de prisão preventiva: um jovem de 25 anos indiciado de um acto de agressão sexual agravada, maus-tratos a ascendentes e tentativa de homicídio e um adolescente de 18 anos suspeito de cometer furto qualificado e maus-tratos a ascendentes.

Nos restantes casos, um arguido de 22 anos, acusado de abuso sexual de criança, ficou proibido de contactar a vítima por qualquer forma ou meio e obrigado a apresentação periódica, medidas estas que foram também aplicadas a outro jovem de 20 anos indiciado de um crime de abuso sexual de uma criança. Neste segundo caso, está impedido de abandonar a ilha do Fogo sem autorização do tribunal.

Outro suspeito, um jovem de 23 anos detido por 3 crimes de maus-tratos a ascendentes, foi obrigado a afastar-se da casa de morada da família e proibido de contactar as pessoas ofendidas. Um arguido de 32 anos que terá cometido um crime de agressão sexual na forma tentada, além dos delitos de introdução em casa alheia e ofensa, ficou proibido de contatar a vítima e obrigado a apresentação periódica às autoridades.

O oitavo elemento, um indivíduo de 54 anos apontado por importunação sexual de criança, ficou impedido de se aproximar e de entrar em contacto com a vítima e ainda proibido de frequentar a localidade e o estabelecimento escolar da vítima.

Segundo a Procuradoria-Geral da República todos os processos continuam em investigação e permanecem em segredo de justiça. Todos os suspeitos são naturais da referida ilha.

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