MP diz que há “fortes indícios” de que Alex Saab se automutila

A Procuradoria-Geral da República reagiu em comunicado à notícia veiculada pela imprensa, que dá conta de que o prisioneiro venezuelano detido para extradição vem sendo torturado. Na nota, o Ministério Público avança que há fortes indícios de que este vem se auto-mutilando dentro da cela, o que levou a direcção da Cadeia do Sal a retirar-lhe o objecto utilizado para o efeito. 

Este começa por dizer que cabe à PGR fiscalizar os serviços prisionais. Foi neste sentido que, tomando conhecimento da notícia veiculada nos órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros – que dá conta que o cidadão da República Bolivariana da Venezuela detido para extradição denunciou que os EUA têm quatro empregados que o estão a torturar na prisão onde se encontra preso – ordenou a realização de uma visita surpresa ao estabelecimento prisional para apurar a veracidade dos factos.

A visita, prossegue, foi realizada por dois Procuradores e um Oficial de Justiça. Das diligências efetuadas constataram que não existem indícios de que o detido tenha sido torturado. Mas, afirma, encontraram fortes sinais de que o mesmo vem se auto-mutilando dentro da cela, o que levou a direção do estabelecimento prisional a retirar-lhe o objeto pessoal utilizado para o efeito.

A PGR assim nega qualquer tipo de tortura ao prisioneiro Alex Saab.

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