O MDSV- Movimento para o Desenvolvimento de São Vicente pediu ao vereadores da Câmara Municipal de S. Vicente, em comunicado, o cancelamento da festa do fim de ano na Rua de Lisboa. Este movimento cívico evoca o apelo feito pela Organização Mundial da Saúde, mas também os insistentes pedidos feito pelas autoridades locais, que desaconselham a realização deste tipo de evento.
De acordo com o líder MDSV, Maurino Delgado, insistir nesta festa é desautorizar e fragilizar as autoridades sanitárias, prejudicar a luta contra a Covid-19 e dificultar a retoma econômica. “Perante esta crise que nos sufoca, que exige a colaboração consciente de cada um de nó para ultrapassar a situação difícil, o Movimento espera dos vereadores o bom senso e sentido de responsabilidade institucional”, diz.
Diz ainda o MDSV que, a Lei n. 134/IV/95, no seu artigo n. 31 alínea b), indica que é da atribuição do Município a promoção e controlo da aplicação de normas de saúde e higiene públicas dimanadas das autoridades sanitárias, pelo que os órgãos de gestão municipal têm o dever institucional de colaborar com as mesmas.
Para Maurino Delgado, a CMSV não está a colaborar ao promover festas até às 6h da manhã, sem o devido controlo sanitário. “ O Director Nacional da Saúde foi explicito ao dizer que se o país perder o controlo da situação sanitária, as consequências serão enormes para a saúde e para a economia. As estruturas de saúde vão ter dificuldade para enfrentar a situação. E se Cabo Verde entrar para a lista vermelha dos países emissores de turistas, agrava-se a crise econômica e social”, pontua.
Este activista termina dizendo no mesmo comunicado que não se pode ignorar que a nova variante ômicron está a causar grande preocupação na Europa pelo elevado grau de transmissibilidade, pelo que não se pode baixar a guarda.