Guarda que trabalhava na zona industrial do Campim encontrado morto, com ferimentos no pescoço

Foi encontrado morto na manhã desta terça-feira um indivíduo que trabalhava como guarda na zona industrial do Campim, em S. Vicente. As autoridades – Polícias Nacional e Judiciária e Delegacia da Saúde – ainda estão no terreno a fazer o levantamento do cadáver que, segundo fomos informados, tem ferimentos no pescoço. 

Ao que conseguimos apurar junto de algumas fontes que trabalham nas proximidades do local onde o corpo foi encontrado, o alarme foi dado no início da manhã, logo que as pessoas começaram a chegar para trabalhar. Trata-se, de acordo com as nossas fontes, de um homem que há largos anos trabalhava nessa zona. 

“Não sei muitas informações sobre o indivíduo, mas tudo indica que há muitos anos trabalha como guarda na zona. Também não posso confirmar se trabalhava ou não numa oficina, sendo certo que prestava serviço como guarda num espaço que, possivelmente, pode funcionar como tal por causa das muitas carcaças de veículos e também contentores”, refere uma das nossas fontes.

O Chefe da Esquadra do Mindelo confirma que foi encontrado um cadáver nesta zona industrial. A Polícia Nacional terá recebido o chamado por volta das 9 horas e, de imediato, accionou a Polícia Judiciária, um procedimento padrão nestes casos. “A vitima é um guarda. Ainda estamos a tentar identificar a vítima e a confirmar o seu local de trabalho. O que sabemos neste momento é que trabalha na zona industrial, nas proximidades da empresa Steel. O pessoal da Delegacia já está no terreno e também a Polícia Judiciária, pelo que só mais tarde avançaremos as causas da morte”, informa Élvis Leite. 

Quanto as informações de que a vítima teria sido degolada, este limita-se a dizer que o corpo apresenta “ferimentos” na zona do pescoço. “Ainda é prematuro afirmar que ele foi degolado. Apenas o pessoal que declara o óbito pode confirmar se de facto isso aconteceu”, finalizou. 

Esta tarde, a PN acabou por comunicar ao nosso jornal que a vítima respondia pelo nome de Paulino da Fonseca Dias e tinha 63 anos de idade.

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