Guarda Costeira realizou 29 missões de evacuação médica em um ano de destacamento na Brava

A Guarda Costeira realizou 29 missões de evacuação médica, em um ano de destacamento na ilha Brava, tendo transportado 37 pacientes. Realizou ainda 23 missões de fiscalização marítima, 4 de Busca e Salvamento, 1 operação de Interdição Marítima. Estes dados foram avançados esta manhã em Mindelo, pela Ministra de Estado e da Defesa Nacional, Janine Lélis, durante a cerimónia de Juramento à Bandeira Nacional que aconteceu este domingo, em S. Vicente,.

Segundo Janine Lélis, o Governo está a cumprir com os objetivos propostos no seu programa de governação e com aquilo que está previsto para a Defesa Nacional. Trata-se, disse a ministra da Defesa Nacional, de uma medida assertiva que decorre do Plano Estratégico do Desenvolvimento da Guarda Costeira 2017-2027 e que demonstra a assertividade e o impacto desta medida, que veio dar uma resposta proactiva às ilhas em termos da segurança marítima e de evacuação médica.

Igualmente, ressaltou o debate promovido, no passado dia 6 de novembro de 2023, à volta do Projeto do Novo Conceito Estratégico da Defesa através do qual foram recolhidas inúmeras contribuições que serão analisadas e tidas em conta no aprimoramento desse “documento de extrema importância para a redefinição da política de defesa nacional”, frisou a Ministra da Defesa. Reiterou, por outro lado, a satisfação pela conclusão da fase de fabricação da aeronave que vai ser operada pela GC, e que já tem as configurações de transporte e de evacuação médica, faltando a configuração para o cumprimento das missões de busca e salvamento, fiscalização e patrulhamento costeiro.

Juramento à Bandeira

De referir que, ainda durante a cerimónia de Juramento à Bandeira Nacional da 2ª Incorporação Militar de 2023, fez-se um minuto de silêncio em homenagem ao Recruta desta incorporação, Davidson Barros, que faleceu no mês de outubro. Um jovem que, segundo Janine Lélis tinha “tinha uma ambição dentro da instituição castrense e para com o seu país”, afirmou a Ministra da Defesa.

Por conta da pressão pública e devido ao impacto da última morte, Janine Lélis garantiu que neste momento o serviço militar obrigatório está em reflexão, não obstante ser mais do que um imperativo constitucional, um dever cívico dos cidadãos para com a defesa da pátria. “É fundamental, para que as Forças Armadas possam continuar a existir e para que possam cumprir com as suas missões, com os valores constitucionais de defesa militar do país, contra quaisquer ameaças externas e internas”, disse.

A governante deixou claro que o serviço militar obrigatório é essencial para que Cabo Verde continue a ter homens e mulheres suficientes para apoiar o serviço de proteção civil e o sistema nacional de saúde nas transferências médicas e de pandemia, como aconteceu com a covid-19 e a dengue.

Juraram à Bandeira Nacional um total de 370 recrutas, dos quais 10 do sexo feminino que estiveram em instrução por um período de dez semanas, sendo cinco para preparação básica e outros cinco para as especialidades de Polícia Militar, Fuzileiros Navais e Marinheiros, conforme o Capitão José Paris Morais. Foram ainda premiados e enaltecidos os melhores classificados de cada especialidade, assim como o melhor recruta feminino. A segunda parte contou com a tradicional demonstração da técnica, onde os soldados mostraram aquilo que aprenderam durante as 10 semanas de instrução militar.

Foto: Forças Armadas

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