Fundação ajuda a formar mais de uma centena de mulheres em São Vicente

Mais de centena de mulheres de S. Vicente formaram graças ao apoio da fundação para a educação de meninas em África – Bildung fur kinder und jugendliche in África – com sede na Suíça. O apoio chegou a estas mulheres, com idade compreendida entre os 16 aos 30 anos, através da delegação da OMCV em São Vicente, em três anos de parceria. 

A meta agora é formar mais 45 jovens, nos cursos que iniciam este mês de novembro em cozinha e restauração, mesa e bar, andares e hotelaria, sendo que o acordo entre estas duas ONGs está prevista até 2021, podendo ser renovado.”Tudo irá depender do grau de empregabilidade das formações. Neste momento temos bons indicativos, com 75% das nossas formandas inseridas no mercado de trabalho”, garante a delegada Fátima Balbina.

Esta garante que as formações oferecidas têm sido aquelas que o mercado tem carência. De acordo ainda com esta fonte, apesar da fundação apoiar iniciativas em Cabo Verde há mais de 20 anos, foi desde 2017 que ficou a conhecer os projetos da OMCV nas ilhas, através da CV Itália.

Com a apresentação de propostas, Ribeira Grande de Santo Antão, São Vicente e Tarrafal de Santiago foram os contemplados. “A fundação apoia no pagamento dos formadores e matéria prima, e isso facilita também com que mais mulheres, principalmente as desfavorecidas sejam contempladas, apesar de existir outros custos inerentes”, refere.

A princípio apenas focava nas ações formativas, no entanto, com a pandemia o foco passou também para a criação de condições para se evitar contágios. “No início do estado de emergência em Cabo Verde a ONG ofereceu-nos uma quantia da qual pretendíamos confeccionar 5000 máscaras, mas que pudemos aumentar para 11 mil devido a outros apoios que tivemos”, lembra esta representante.

Com o início do ano letivo houve um novo apoio, que está a ser usado para preparar 3000 máscaras e mais 150 batas e 50 fardas, que irão beneficiar São Vicente e São Nicolau. Ciente de que os resultados “são notórios”, Fátima Balbina acredita que esta fundação tem ainda muito que fazer por Cabo Verde, nas mais diversas outras áreas.

Sidneia Newton

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