Quando os alunos da escola Arnaldo Medina regressarem às aulas no dia 13 de setembro muitos vão certamente ficar eufóricos com a transformação do espaço de Educação Física. Por iniciativa da professora Leonilda Fernandes, o campo beneficiou de uma requalificação do piso e das áreas adjacentes com o apoio financeiro da Vivo Energy e colaboração das empresas Matec e Sita. A intervenção, que está em curso, abrange a substituição do piso de cimento – que antes estava esburacado e liso -, criação de uma mini-pista de atletismo à volta dos campos de andebol e basquetebol, pintura artística e colocação de tabelas para o jogo da bola ao cesto.
“Devido a pandemia e as suas limitações, as crianças passaram a ficar mais tempo nas salas de aula. Para elas, a Educação Fisica passou a ser uma grande lufada de ar fresco. No entanto, apesar da importância que essa actividade representa para elas, o campo da escola não apresentava as melhores condições para as actividades lúdicas. O piso estava esburacado e liso, o que constituía um perigo para a segurança dos alunos”, explica Leonilda Fernandes.
Disposta a fazer algo, esta docente preparou um projecto de reparação do piso, orçado em 700 contos, e enviou para a Vivo Energy. Para sua satisfação, a petrolífera respondeu positivamente e até deu uma outra dimensão ao projecto, que ultrapassou os mil contos.
Após a visita de técnicos da Vivo Energy à escola, constataram que o estabelecimento sito na Bela Vista carecia de uma intervenção mais profunda, o que levou a Vivo Energy a convidar as empresas parceiras Matec e Sita a fazerem parte do projecto. Deste modo, a Matec providenciou a substituição da vedação do campo e da área destinada ao desporto, enquanto a Sita disponibilizou tinta para pintar e embelezar o campo, mediante um design elaborado pela empresa Art e Arq.
A obra começou a ser feita no dia 27 de julho e sua entrega está agendada para 16 de setembro, três dias depois do início oficial do novo ano lectivo. “Estou ansiosa para ver a reação dos alunos porque, como todas as crianças, gostam de jogar e brincar. Apesar da era tecnológica, as crianças gostam de aprender jogos se encontrarem incentivo”, entende a citada professora.
Formada em Inspeção Escolar, e com trabalho de fim de curso em Educação Física, Leonilda Fernandes tem feito o seu esforço para ensinar as modalidades de andebol, basquetebol, futsal e atletismo aos alunos da referida escola. Porém tem enfrentado muitas dificuldades, uma delas a escassez de bolas. Além disso o campo sequer tinha uma tabela de basquetebol. “Os meus alunos aprendiam as técnicas do drible e passe, mas ficavam sempre a perguntar-me quando podiam fazer cestos. Agora já podem”, comemora a professora.
O projecto encaminhado pela professora mereceu a aprovação da Vivo Energy por se enquadrar na política social da petrolífera. Segundo Jassica Tavares, responsável de Comunicação e Marketing da empresa, o pedido foi analisado e reforçado após uma visita ao estabelecimento do departamento de engenharia. Foi constatado que o campo da escola carecia de uma profunda requalificação, o que levou a Vivo Energy a envolver a Matec e a Sita, que assumiram a parte metálica e a pintura, respectivamente. Além disso, o processo contou com o envolvimento do arquitecto Samuel Santos, que elaborou o projecto de requalificação do espaço.
“A Vivo Energy tem vindo a apoiar várias iniciativas a nível nacional. No caso de S. Vicente, fomos parceiras da Delegacia de Saúde no plano de combate à Covid-19, apoiamos a travessia a remo Remex, somos também parceiras da Associação Garça Vermelha – que faz a recolha de óleos usados – demos cobertura às Aldeias SOS no transporte de livros para S. Vicente, assim como a ONG´s para o transporte de manuais didácticos e a actividades de preservação da orla marítima e proteção das tartarugas…”, elenca Jassica Tavares, para quem os alunos do 5º e 6º anos da escola Arnaldo Medina, na Bela Vista, vão iniciar o novo ano lectivo num ambiente mais acolhedor e seguro.
