Dois adolescentes e uma criança suspeitos de vandalizarem a escola de Chã d’Alecrim ontem à noite

Dois adolescentes de 12 anos e uma criança (sete anos) foram capturados pela Polícia Nacional por suspeita de terem invadido a escola do ensino básico de Chã d’Alecrim ontem à noite e destruído vários materiais de ensino e administrativo em cinco salas. Os menores foram entregues aos pais, com a indicação de que deverão encaminhar os adolescentes para a Curadoria de Menores. O caso foi considerado um “puro acto de vandalismo” pela directora Lisângela Vitória e, segundo a mesma, provocou um forte sentimento de insegurança no seio das professoras.

A escola padre Cristiano foi vandalizada ontem à noite e, como resultado, as aulas foram suspensas esta manhã. Todas as quatro salas de aula foram invadidas e os materiais destruídos e atirados ao chão. Os meliantes não conseguiram entrar na sala da direção, mas acabaram por quebrar o vidro de uma janela e conseguir, de fora, atirar alguns objetos ao chão.  

Para a directora Lisângela Vitória, tudo parece apontar para um acto de puro vandalismo, e não de roubo. Afirma que os meliantes entraram nas quatro salas de aula, destruíram materiais de ensino, rasgaram desenhos e atiraram para o chão papéis e outros materiais. “Segundo o guarda, ausentou-se para o jantar e, ao regressar, encontrou a porta da cozinha arrebentada e os materiais das salas atirados para o chão”, conta a responsável do estabelecimento de ensino público.

A professora adianta que esta manhã tomou consciência da gravidade desse acto, com a destruição presente em cada recanto da escola. A situação estava tão caótica que decidiu suspender as aulas no período da manhã e criar condições para serem retomadas esta tarde.

Esta não é a primeira vez que a escola é vandalizada, segundo Lisângela Vitória. Delinquentes chegaram antes a invadir o espaço, atirar ao chão restos de comida que encontraram no armazém, molhar os alimentos com água e pulverizar as salas com pó de um extintor. E no início do primeiro trimestre deste ano lectivo encontraram materiais espalhados pelo chão numa das salas de aula.

“Esta situação está a deixar-nos apreensivas. Cria um forte sentimento de insegurança no seio das professoras e pode colocar em risco a segurança dos alunos”, frisa a docente, cuja escola tem 173 estudantes. Alerta ainda que o estabelecimento fica situado a escassos metros de uma estrada movimentada e tem ao lado um centro de saúde e um polivalente usado para diversas finalidades por adolescentes, jovens e adultos.

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