Um total de 317 pessoas foram detidas na cidade da Praia para efeito de identificação e notificação por consumo de bebidas alcoólicas na via pública, em forma de aglomeração e barricadas no interior dos bares. A informação foi divulgada na página da IGAE-CV, na sequência de uma fiscalização realizada na Capital no quadro do combate à Covid-19.
A fiscalização foi realizada pela Protecção Civil, em coordenação com a Polícia Nacional, Forças Armadas, Inspecção Geral das Actividades Económicas, Inspecção Geral do Trabalho e Entidade Reguladora e Independente da Saúde, com base na resolução 92/2020 de 04 de julho.
Visou, essencialmente, o cumprimento da directiva de acompanhamento e fiscalização do processo de implementação das condições gerais das medidas sanitárias, escreve a IGAE-CV, realçando que, em 42 horas, foram fiscalizados 115 estabelecimentos na Praia. Desses, 32 foram encerrados por incumprimentos das medidas sanitárias e horários de funcionamentos. Entre os estabelecimentos encerrados, 72% são bares, considerados nesta altura de alto risco por conta da aglomeração de pessoas que propiciam.
Foram detidas 317 pessoas para efeito de identificação e notificação por consumo de bebidas alcoólicas na via pública, em forma de aglomeração e barricadas no interior dos bares. Destes 60 foram multadas por consumo de bebidas alcoólicas na via pública e foram ainda instaurados processos de contra ordenação contra 45 estabelecimentos comerciais.
Estas informações, refira-se, foram também avançadas pelo presidente da Protecção Civil, que aproveitou para responder algumas criticas feitas pelo Director Nacional da Saúde. Renaldo Rodrigues garantiu que os bares e estabelecimentos encerrados não cumpriam as determinações, designadamente a nível do sistema de higienização à entrada e também não dispunham de espaço suficiente para promover o distanciamento fisico.