A Polícia Nacional efectuou 22 detenções em flagrante delito nos três dias do festival Baía das Gatas, 15 delas por envolvimento numa rixa. As restantes disseram respeito a roubo, furto em residência, briga na via pública – uma delas por VBG -, posse de réplica de arma de fogo e uma munição. “A réplica é uma arma de ferro, mas que não funciona. A munição também não funciona e tinha o calibre superior a arma. Mas serve para intimidar”, esclarece Elvis Leite, porta-voz do Comando da PN em S. Vicente, acrescentando que 18 dos detidos foram presentes ao Ministério Público.
Ainda ao nível da Ordem Pública, a PN resolveu 72 diligências suscitadas por brigas na via pública, suspeitas de furto, desentendimentos entre casais e distúrbios na zona balnear, no trânsito e em barracas. Os operacionais da PN abordaram na praia da Baía 386 pessoas, revistaram 192, conduziram 24 indivíduos ao posto de atendimento para identificação por envolvimento em situações de desordem, ilícitos criminais e para averiguações.
Uma mulher recebeu assistência pela PN e os Bombeiros após se sentir indisposta na zona do trampolim e dois homens foram conduzidos ao posto da Cruz Vermelha para tratamento médico.
Apesar da excepcional movimentação de viaturas na estrada de acesso à praia da Baía das Gatas, a PN tomou conhecimento de apenas 3 acidentes: duas colisões e um embate, que resultaram apenas em danos materiais ligeiros, isto é, sem feridos e vítimas mortais. Nos três dias, os policiais fiscalizaram 133 veículos e focaram a sua ação na vigilância e controlo do trânsito. Submeteram 35 condutores ao teste de alcoolémia, tendo dois deles acusados resultados acima dos limites legais. Um condutor foi detido por conduzir sob efeito do álcool e um outro por desobediência – recusa em fazer o teste de álcool.
A PN aplicou coimas a cinco veículos, sendo 3 por estacionamento irregular, 1 por uso de telemóvel ao volante e 1 por condução sob efeito de álcool, no valor total de 65 contos.
A maior parte dos casos aconteceu no sábado, o segundo dia do festival, e que teve mais afluência de pessoas e veículos. A Polícia Nacional não sabe precisar quantas pessoas estiveram na praia, mas a sensação, segundo Elvis Leite, é que houve mais público este ano.
Para este oficial da PN, tendo em conta a quantidade de pessoas presentes na Baía, os resultados são positivos e espelham o trabalho realizado pelos 212 efectivos do Comando de S. Vicente e de mais dez elementos vindos da ilha de Santo Antão. “Os resultados espelham o trabalho da PN desde a fase de planeamento ate a de execução. Contamos também com o civismo dos populares, que foi de extrema importância. As pessoas cumpriram na sua maioria as regras de convivência social”, salienta Elvis Leite, que realça a “profícua” coordenação entre a PN, a Câmara de S. Vicente – organizadora do evento -, os Bombeiros, a Cruz Vermelha, o serviço de segurança privada…