O relatório da autópsia realizada pela Delegacia de Saúde de São Vicente ao corpo do recruta Davidson da Silva Barros, falecido na madrugada do dia 13 do corrente, aponta como principal causa da morte um edema agudo pulmonar e, como causa intermédia, falha ventricular esquerdo e miocardiopatia dilatada. A estes junta-se ainda, de acordo com o relatório da autópsia, obesidade, sendo que este pesava 110 quilos.
Os resultados foram apresentados esta quinta-feira em conferência de imprensa, na cidade da Praia, pelas Forças Armadas. Conforme o relatório, após realizar um exercício de campo, na etapa final de uma marcha administrativa, no percurso Galé-Morro Branco, o recruta Davidson da Silva Barros sentiu-se maldisposto, apresentando um quadro clínico caracterizado por mal-estar geral, seguido de desmaio.
Realizada uma primeira avaliação médica in loco, tendo sido feito por parte do médico militar de serviço, o jovem foi transportado para o Banco de Urgência do Hospital Baptista de Sousa, onde deu entrada por volta das 17 horas e 25 minutos, em estado inanimado. “Por volta das 01 hora e 30 minutos, através do Comando da Primeira Região Militar, foi recebida a informação do agravamento do quadro clínico do recruta, marcado por paragens cardiorrespiratórias, tendo o mesmo sido dado como óbito às 02 horas do dia 13 de outubro de 2023, após o quinto episódio de paragens cardiorrespiratórias”, detalha.
Com o propósito de verificar as circunstâncias que contribuíram para a morte do recruta, prossegue, foi realizado no dia 23 uma autópsia, cujo relatório hoje divulgado revela que a causa principal da morte foi edema agudo pulmonar. Como causa intermédia, o documento aponta falha ventricular esquerdo e miocardiopatia, e ainda a obesidade como causa básica.
As Forças Armadas de Cabo Verde reiteram à família enlutada, amigos e colegas de armas de Davidson da Silva Barros as mais sentidas condolências.