Andira Dias tinha medida protetiva contra ex-companheiro, mas não evitou a tragédia

Ravilton Évora, cujo corpo foi encontrado na noite de terça feira, nos arredores da cidade do Porto Novo, estava proibido de frequentar a casa onde residia a ex-companheira, Andira Dias, e proibição de contactar com a mesma. Esta medida protetiva foi emitida pelo Tribunal Judicial da Comarca do Porto Novo, mas foi insuficiente para impedir a morte da mulher e do alegado agressor.

Em comunicado, a Policia Nacional informa que o aparecimento do corpo de Ravilton Jorge Fortes Évora, mais conhecido por “Ravy”, remonta ao alegado homicídio de Andira Dias, natural de Porto Novo, ocorrido no passado dia 4 de março, tendo como forte suspeito do crime seu ex-companheiro.

Ravilton Évora era pai do seu filho de 10 anos e vinham tendo problemas conjugais, e contra quem inclusivamente pendia uma medida de coação de proibição de frequentar a casa onde residia a vítima e proibição de contactar com a mesma, emitida pelo Tribunal Judicial da Comarca do Porto Novo.

“Na sequência do homicídio, juntamente com outras autoridades e com o apoio da comunidade, iniciou buscas na cidade e arredores no sentido de localizar e deter o suspeito, que teria enviado mensagens a familiares e pessoas da sua confiança que indiciavam ser ele o autor do crime”, reforça a mesma fonte,. 

Diz ainda que na terça-feira, por volta das 18h25, a PN foi acionada por um grupo de jovens que, passando na zona de Morro Bráz, avistaram o corpo numa ribeira. “Tudo indicia que o malogrado terá posto termo a própria vida. O corpo foi encaminhado à Delegacia de Saúde, onde aguarda a realização da autópsia.”

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