A Polícia Judiciária assegurou hoje em comunicado que uma mulher residente na cidade da Praia, onde é docente na Universidade de Cabo Verde, não é uma foragida objecto de um alerta vermelho da Interpol. Segundo a PJ, tem circulado informações falsas nas redes sociais dando conta que uma criminosa procurada pela justiça brasileira estaria a residir na Praia, mas assegura que não se trada da pessoa que vive em Cabo Verde, de nome Vilani Sanches.
“Esclarece-se que a pessoa mencionada, do sexo feminino, residente na cidade da Praia, de nome Vilani Nogueira Silva Sanches, docente na Universidade de Cabo Verde, não é uma foragida procurada”, esclarece a Polícia Judiciária, através do Gabinete da Interpol na Praia. A PJ reitera que, no âmbito da cooperação policial internacional, após as denúncias nas redes sociais, foi realizada uma avaliação comparativa entre os peritos das autoridades de Cabo Verde e do Brasil, no que respeita às impressões digitais e fotográfica da vítima e da foragida, com o objetivo de verificar a veracidade das informações. A avaliação, salienta, resultou negativa, concluindo-se que não são a mesma pessoa.
Mais precisamente, o Gabinete da Interpol em Cabo Verde informa que a foragida, objeto de alerta vermelho, chama-se Sónia Aparecida Rossi, conhecida por “Maria do pó”, e é procurada pela justiça brasileira para cumprir sentença pelo crime de tráfico. Esta mulher, assegura a PJ, não se encontra em Cabo Verde e pede a quem souber do seu paradeiro para fazer a devida denúncia.
A propagação das informações falsas nas redes sociais levou a vítima, neste caso a docente, a apresentar queixa à Polícia Judiciária, que abriu um processo de averiguação para apurar os responsáveis pelo crime. Aproveitando a ocasião, a PJ apela à prudência e bom-senso na publicação de notícias falsas nas redes sociais, uma vez que atingem a imagem das pessoas e dificultam o trabalho de investigação.