Para atletas como a francesa Lusson, as alemãs Sofia e Rika, os irmãos noruegueses Sebastian e Jonah e o lituano Arturs é uma enorme satisfação competir num cenário como a praia da Lajinha.
O torneio mundial de beach-volley entra hoje na recta final, com os jogos das meias e final a partir das 10 horas, nas categorias masculina e feminina. A primeira partida coloca em confronto as japonesas Riko e Take e as atletas da Lituânia Levute e Kliokmanaite, seguidas da partida entre as equipas da França, composta pelas parceiras Lusson e Merle, e a dupla alemã Rika e Sofia.
A nível masculino, o primeiro embate será entre duas formações da Ucrânia, integradas pelos jogadores Kozii e Savvin e os irmãos Likhatskyi. O segundo coloca em campo a dupla da Lituânia Ardis Bedritis/Arturs Rinkevics e os adversários Dumek e Westphal, atletas da República Checa.
Ontem, o areal da Lajinha foi palco de partidas intensas de apuramento para a semifinal em masculino e feminino, marcadas pelo equilíbrio. A jogadora francesa Lusson confirma que o jogo contra a formação dos Estados Unidos foi um verdadeiro desafio desportivo. “Foi um jogo intenso. Estivemos em desvantagem no marcador, mas não nos abatemos. Mantivemos pacientes e no último instante usamos a nossa experiência para ganhar”, revela Lusson, para quem Lajinha tem estado com um “ambiente desportivo e social” incrivel. “Estar a jogar neste cenário, com o mar mesmo ao lado… Isto é tudo o que os atletas europeus querem.”
O mesmo foco tem a dupla alemã Sofia e Rika, que derrotou ontem a outra formação da Alemanha presente no torneio. “Foi um jogo puxado, muito difícil. Fomos as vencedoras, mas infelizmente defrontamos outra equipa do nosso país”, comenta Sofia, que agora só quer pensar no desafio de hoje, domingo. Após chegar a esta fase, o foco, diz, é lutar pelo prémio maior.
Para a colega Rika, jogar na praia da Lajinha tem sido uma experiência inolvidável. A prova, diz, reuniu um naipe de jogadores de elevado nível competitivo, ela que também elogia as condições da arena.
No capítulo masculino, o atleta lituano Arturs Rinkevic admitiu que foi dificil defrontar e vencer os irmãos noruegueses Sebastian e Jonah, de 17 e 20 anos, nas eliminatórias para a semifinal. Apesar de serem jovens, diz, jogam muito bem. “Sabíamos que não seria um jogo fácil, mas tivemos que saber adaptar-nos aao vento. Agora estamos prontos para defrontar a próxima equipa oponente”, comentou o jogador, que faz par com Ardis Bedritis. Hoje defrontam a formação constituida pelos checos Dumek e Westphal no jogo da semifinal.
Campeão mundial de sub-18, Sebastian lamentou ter ficado pelo caminho, mas aceitou a derrota com desportivismo. “Nem sempre é possível vencer, não é?!”, desabafou o atleta de 17 anos, que se destacou no torneio pela sua finíssima técnica e leitura de jogo.
“Foi um prazer enorme conhecer Cabo Verde e sentir este clima social e desportivo nesta linda praia, com este grupo de competidores de várias paragens”, sublinhou o jogador da Noruega que espera voltar a competir em C. Verde já no próximo ano, desta feita para levantar a taça.
O irmão Jonah elogiou igualmente o evento e reforçou a vontade de voltar a competir no areal da Lajinha na próxima oportunidade. “Um ambiente muito agradável, com uma boa quadra e com pessoas simpáticas”, disse o jovem competidor.
Conforme o calendário, os jogos das meias-finais decorrem até por volta das 13 horas, estando programado para as 16.30 e 17.30 horas as disputadas do terceiro lugar nas duas categorias. Antes das disputas da final, marcadas para começarem às 19 horas, haverá um momento de boas-vindas com um show carnavalesco . A entrega dos troféus acontece pelas 20 horas e 30 minutos, colocando o ponto final neste primeiro circuito mundial de beach volley Pro Tour Futures.
