Corrida das Forças Armadas movimenta 128 atletas: Veterano Hailton o corredor mais rápido de todas as categorias

O veterano Hailton Andrade, 40 anos, foi o atleta mais rápido da corrida das Forças Armadas realizada esta manhã em S. Vicente, no âmbito das comemorações do 53° aniversário desta instituição militar. Hailton, 40 anos, cortou a meta 21,44 minutos após o arranque da prova, tendo atingido o melhor tempo geral. Isto numa corrida que envolveu competidores militares e civis que trabalham para as Forças Armadas, nas categorias sénior, veteranos e paralímpico.

Apesar de ter derrotado militares com metade da sua idade, Andrade não se deslumbra com esse feito. Para ele, a sua experiência competitiva foi determinante, aliada à sua condição física. “Faço treinos á noite durante a semana e já tenho alguma experiência em corridas. Venci a corrida de S. Silvestre 2019 e a Corrida da Liberdade na minha categoria”, ilustra Andrade, que se deixou ficar para trás durante um certo percurso e depois assumiu a vitória nos últimos 200 metros.

Cinco segundos depois do tempo estipulado por Hailton Andrade, o jovem militar Davidson Rocha, seu colega de treino, vencia a prova na categoria sénior masculino, que envolveu 92 competidores. Ele que usou os conhecimentos adquiridos com Hailton para ser o mais veloz que os adversários directos nessa competição.

A atleta Aldina Simão, 30 anos, conquistou por sua vez o troféu na categoria sénior feminino, que foi disputada por apenas 4 elementos. Aldina cruzou a meta aos 27,43 minutos, ela que se mostrou satisfeita com o ritmo que conseguiu impor a sia própria numa manhã ensolarada.

Jennifer Rodrigues, 42 anos, única veterana, conseguiu fechar o circuito com o tempo de 34 minutos. No entanto, dada a falta de treinos reconhece que foi um bocado difícil aguentar a prova.

Esta terceira edição da Corrida das Forças Armadas envolveu 128 competidores nas categorias veteranos masculinos (6), sénior masculino (92), sénior feminino (4), paralímpico (2), veteranas (1) e caminhada (23), número que deixou a organização orgulhosa. Segundo o Capitão Paris, tudo correu na normalidade e, na sua opinião, a prova veio para ficar no calendário desportivo militar. Aliás, esta corrida aconteceu também nas ilhas de Santiago e do Sal.

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