O treinador Bubista realçou ontem à tarde que Cabo Verde já chegou a um nível em que entra em campo com qualquer equipa adversária para bater pela vitória, o que o deixa particularmente confiante e satisfeito com a evolução do futebol nacional. “Já não temos o receio de antigamente de defrontar grandes equipas, hoje em dia os nossos jogadores sentem que podem lutar com qualquer seleção”, reforçou o técnico cabo-verdiano no estádio Adérito Sena instantes antes do inicio do primeiro treino de preparação do jogo com a Nigéria, a contar para a segunda jornada da qualificação para o Mundial-2022. Seguindo essa lógica, em declarações à imprensa, o treinador voltou a afirmar que Cabo Verde vai jogar pelos três pontos.
Embora ciente da qualidade da formação nigeriana, que venceu a Libéria por 2 a 0 e encontra-se isolada no grupo C, enfatizou a confiança reinante no seio do plantel e do staff para essa partida. Para Bubista, o ideal seria ter o público mindelense nas bancadas, mas, frisa, isso será impossível devido as normas sanitárias impostas pela FIFA devido a pandemia. No entanto, promete compensar o público mindelense, há muito tempo ávido de ver a seleção numa partida oficial, com uma boa exibição.
A mesma promessa foi feita pelos jogadores Stopira e Henrique Brito, que reforcam a determinação dos tubaroes-azuis em ganhar a partida. Como ambos enfatizam, Cabo Verde poderia trazer uma vitória do confronto com a República Centro Africana, mas agora, dizem, o foco é o jogo seguinte. “Fizemos um bom jogo, o que faltou foi um pouco de frieza para concretizarmos as oportunidades criadas. Infelizmente acabamos por sofrer um golo num momento de desconcentração, mas trouxemos um ponto” comenta Stopira.
Para Henrique Brito, o empate com a RCA não coloca propriamente pressão na equipa, mas frisa que jogar em casa obriga Cabo Verde a lutar com mais determinação para a vitória.
Até véspera do jogo, a seleção vai fazer treinos diários e bidiários e tentar recuperar alguns jogadores lesionados no jogo com a República Centro Africana.