Bicampeões de futsal regressam a S. Vicente com troféu e são recebidos com euforia

Os atletas e equipa técnica da seleção de futsal de S. Vicente foram recebidos ontem com euforia pelas ruas da Cidade Mindelo. A equipa masculina regressou duplamente vitoriosa da segunda edição do torneio inter-ilhas disputado na ilha do Sal, que contou com a participação de todas as 9 ilhas habitadas.

Com gritos de alegria, os bicampeões nacionais desembarcaram no cais do Porto Grande ostentando orgulhosamente a taça conquistada na prova, que decorreu no pavilhão de Espargos sob o lema “Futsal na promoção da saúde mental”.  

“Quase não há palavras para descrever tamanha satisfação”, afirmou o treinador Gastão Sousa, que dedicou com orgulho a vitoria à ilha de São Vicente. Na sua avaliação, o torneio foi mais intenso do que o esperado, com equipas muito bem preparadas. O técnico reconheceu que as primeiras partidas foram muito duras e citou ainda, a título de exemplo, o jogo contra a equipa da Brava. Embora S. Vicente tenha vencido, as dificuldades, segundo Gastão, foram muitas e não conseguiram mostrar todo o potencial do plantel. Salienta que, à medida em que enfrentavam outras equipas, foram adaptando as estratégias e a aumentar a qualidade de jogo.

Gastão Sousa, distinguido como “melhor treinador” do torneio, afirmou que na final enfrentaram a seleção da ilha do Santiago, uma adversária à altura. Todavia, disse, S. Vicente conseguiu vencer o jogo decisivo com esforço e dedicação e revalidar merecidamente o título nacional de futsal masculino.

Jogador com experiência do primeiro torneio realizado em Santiago, Amarino “Nuk“ admitiu que não foi fácil ganhar a prova. Explica que, após uma fase de grupos agitada, a formação de S. Vicente constatou que as equipas aumentaram o nível. Por isso, para ele, a conquista do título teve um sabor ainda mais especial. Assim como muitos colegas de equipa, inclusive o treinador, Nuk almeja que o futsal seja oficializado em Cabo Verde.

Para os atletas, as condições de transporte não foram nada favoráveis, o que aumentou a fadiga tanto física como psicológica. Por mais esta razão, a delegada da seleção Simone Gomes reconheceu que “a vitória foi sofrida. “…mas el fca kun sabor mas sabe”. Nas suas palavras, os rapazes conseguiram cumprir em campo o objetivo traçado, melhorando o jogo a cada jornada. Reforçou que o desempenho demonstrado pelas seleções mostra inequivocamente que o futsal tem de ser oficializado.

Andrea Lopes (Estagiária)

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