Balizinha d’Pion: Irmãos Bruno/Djodje derrotam Reiny/Hélio e conquistam Taça Zeferino

Os irmãos Bruno e Djodje conquistaram ontem a Taça Zeferino, num embate renhido com a dupla Reiny/Hélio, os campeões em título do campeonato Balizinha d’Pion. Após um empate a duas bolas no tempo regulamentar, o jogo foi decidido a partir da linha dos penaltis, tendo o resultado pendido a favor de Bruno e Djodje. Estes marcaram na primeira tentativa, enquanto a equipa adversária disparou o esférico ao poste da baliza.

Um momento bastante festejado pelos vencedores e os muitos torcedores que rodearam o campo e apoiaram as duas equipas do início ao fim. “Foi uma final formidável. É a primeira vez que vejo este campeonato e fiquei apaixonado”, comentava Gerson Lima, que promete participar no próximo ano.

É voz unânime entre os jogadores que o confronto entre as referidas duplas foi a final mais bem disputada das três edições até então realizadas. “Realmente foi um jogo excelente, a melhor final que já tivemos, embora para mim foi uma desilusão perder o título”, comenta Reiny, que se sentiu desiludido depois de ganhar sete jogos e perder a mais importante. A ansiedade, confessa, foi um factor que influenciou a sua concentração e discernimento nos momentos decisivos.

“Marcamos o primeiro golo, mas empataram de seguida com um disparo de longe, que não estava à espera. Esse empate mexeu um pouco comigo, ainda mais depois que passaram para a frente com outro golo”, explica Reiny.

Organização e jogadores

Hélio também acusou alguma pressão, principalmente quando passaram a perder por 1-2, mas assegura que sempre acreditou na capacidade da sua equipa de dar a volta ao jogo. Tanto assim que conseguiram empatar a partida. “Foi um jogo entre duas equipas fortes, que foi marcado por um equilíbrio. Infelizmente o resultado não nos foi favorável, não era aquilo que estava à espera”, confessa Hélio, que lamentou ainda ter disparado ao poste no desempate por penaltis.

A dupla Bruno/Djodje teve de correr o campo para vencer o almejado troféu que, por curiosidade, foi construído por Bruno, carpinteiro de profissão. “Já tinha dito que construí a taça para a minha prateleira”, diz em jeito de brincadeira. No entanto, ele próprio admite que a sua equipa passou por calafrios: nas meias-finais, quando sofreu o primeiro golo, e na final, quando a dupla adversária adiantou no marcador. “Senti uma fúria contida e passei essa energia para as tacadas. Foi assim que marquei o golo de empate na final, com um disparo do meio-campo”, conta esse jogador.

Já o parceiro Djodje confessa que teve dúvidas se iriam ganhar o campeonato. “A confiança não era muita da minha parte, mas viemos jogar para vencer. E conseguimos”, frisa Djodje, para quem o nível do campeonato vem melhorando a cada ano.

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