O Amarante celebrou ontem, dia 2, os 85 anos de existência com uma “merecida homenagem” a António Fortes, o primeiro presidente a incutir a visão empresarial na gestão do clube. Segundo Nuno Leite, actual responsável desse grémio, o acto decorreu na casa do homenageado devido ao seu estado de saúde, mas foi uma cerimónia repleta de simbolismo. “Foi um acto muito bem organizado, tendo a filha do Sr. Fortes lido uma mensagem escrita pelo próprio e que fez uma grande apologia à grandiosidade da história do Amarante”, salienta.
O Amarante, diz Nuno Leite, tem em mente homenagear uma série de figuras – com atribuição dos seus nomes a salões, placa desportiva, residencial, etc. -, mas preferiu dar prioridade a António Fortes, que dirigiu o clube em duas ocasiões e foi jogador da equipa de futebol.
No ano passado o clube teve que suspender a comemoração do seu aniversário, pensando que poderia em 2021 celebrar a data com pompa e circunstância. Porém, mais uma vez, a direção sentiu o peso da pandemia da Covid-19 e foi obrigada a restringir o seu programa.
Mesmo assim, diz Leite, ontem foi um dia cheio. De manhã foram entregues os prémios aos alunos da escola de Chã d’Cemitério que participaram em concursos de desenho e estórias, à tarde aconteceu a homenagem a António Fortes e à noite aconteceu um encontro simbólico com trabalhadores e parceiros para cantarem os parabéns ao clube.
Desde que assumiu a presidencia do Amarante, reforça Leite, tem imprimido uma nova dinâmica na vida da agremiação. Conseguiu remodelar o salão do clube e a intenção é valorizar e aumentar o património. “Estamos satisfeitos, mas a nossa ambição é maior”, confessa o dirigente, que pretende investir em obras que poderão dar retorno financeiro e nova vida ao Amarante.