Arranque do ano escolar não deve provocar aumento dos casos de Covid-19 em SV, pespectiva Elísio Silva

O arranque do ano lectivo não deverá disparar o número de infeção pelo vírus da Covid-19 em S. Vicente se forem respeitadas as normas sanitárias emitidas pelo Ministério da Saúde, na perspectiva do médico Elísio Silva. Segundo o Delegado de Saúde de S. Vicente, parte substancial dos professores já recebeu a segunda dose da vacina, foi estendida a vacinação a jovens a partir dos 18 anos, as crianças estão cientes da existência e do perigo do coronavírus, pelo que a situação parece estar sob controlo.

“A abertura do novo ano escolar não deverá criar-nos problemas de maior, desde que as pessoas cumpram as medidas de higiene e de proteção individual bastas vezes divulgadas. Hoje, as crianças sabem que o vírus existe e quais as suas consequências e estão cientes de que devem se proteger”, comenta o DS.

Para Elísio Silva, o aumento dos casos de Covid-19 na cidade do Mindelo era previsível com o estado de contingência, a chegada do verão e dos visitantes. O médico lembra que as pessoas estavam cansadas das restrições e queriam aproveitar a vida. Mesmo assim, entende que deviam e devem continuar a ter prudência.

“Há poucas semanas detectávamos um, dois casos, e até houve dias em que não encontramos nenhum infectado nas amostras. Hoje todos sabemos que as coisas mudaram. Precisamos da ajuda da população para voltarmos a diminuir os casos”, apela o DS, lembrando que a vacina não impede a infeção, apenas diminui a possibilidade de internamento e óbito. Neste momento, S. Vicente tem 92 activos e já registou 60 óbitos.

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