O Comando Regional Polícia Nacional faz um balanço “muito positivo” da Operação Carnaval 2023. Segundo o Comandante Aprígio Zego, a operação arrancou no dia 15 de janeiro com o primeiro desfile dos mandingas e terminou no último domingo, 26, com o “enterro” da festa do Rei Momo que, afirma, terá movimentado à volta de 10 mil pessoas.
De acordo com este graduado, a PN acompanhou neste período toda a movimentação relacionada com o Carnaval, nomeadamente os desfiles dos grupos de mandingas aos domingos. “Elaboramos um plano e montamos um dispositivo de segurança com o arranque dos desfiles das escolas, jardins, grupos de animação e manifestações da sociedade civil de uma maneira geral. E tudo decorreu na normalidade, salvo o registo de pequenas ocorrências: algumas agressões físicas dentro dos desfiles dos mandingas, furtos por oportunidades e astúcia devido ao grande número de pessoas e roubo via esticão.”
No dia do Carnaval, 21 de fevereiro, prossegue, a PN registou duas ocorrências, mas fora da área sinalizada para os desfiles. Foram dois casos de agressão física com arma branca, sendo um na zona de Alto Mira Mar, em que um grupo de indivíduos agrediu uma pessoa, que foi conduzida ao hospital e submetida a uma cirurgia. No outro incidente, um grupo protagonizou um episódio de briga na via pública, do qual um indivíduo ficou ferido, e também foi transportado para o hospital e submetido a cirurgia. “O grupo foi detido e apresentado ao Ministério Público”, sublinhou a nossa fonte, aproveitando para elogiar o comportamento e civismo demonstrado pela população o que, do seu ponto de vista, queria apenas brincar a retoma do Carnaval após uma pausa de dois anos.
Todo o efectivo do Comando Regional da Polícia Nacional de São Vicente esteve envolvido na Operação Carnaval, que contou ainda com um reforço de um contingente de nove elementos de Santo Antão. Aprígio Zego destaca ainda a habitual colaboração das Forças Armadas e de algumas empresas de segurança privada, que este ano estiveram envolvidos no evento.